
Desta vez decidimos ir para o Acre. Saímos do RS em direção ao aeroporto de Rio Branco. Chegamos lá e um guia nos levou até a Biblioteca Pública do Acre. Ficamos fascinadas com a beleza exterior do prédio que estava em reforma a mais de um ano, mas agora com as obras finalizadas.
O guia nos deixou na frente do prédio. Entramos na biblioteca. Então nos surpreendemos! Além de enorme era simplesmente muito linda!
Depois de admirá-la fomos até a sala de informática pesquisar mais sobre o Acre:
O Acre está situado no sudoeste da região Norte e tem como limites os estados do Amazonas a norte, Rondônia a leste, a Bolívia a sudeste e o Peru ao sul e oeste. Ocupa uma área de 152.581,4 km², sendo pouco menor que a Tunísia. Sua capital é a cidade de Rio Branco.
Esse estado é o extremo oeste da Região Norte do Brasil. Com uma hora a menos em relação ao fuso horário de Brasília (DF), nela se localiza o último povoamento do Brasil a ver o sol nascer, na serra da Moa, na fronteira com o Peru. A intensa atividade extrativista, que atingiu o auge no século XX, atrai brasileiros de várias regiões para o estado.
O clima é quente e muito úmido, e as temperaturas médias mensais variam entre 24°C e 27°C. As chuvas atingem o total anual de 2.100mm, com uma nítida estação de seca nos meses de junho, julho e agosto. A Floresta Amazônica recobre todo o território estadual. Muito rica em seringueiras da espécie mais valiosa (Hevea brasiliensis), a floresta garante ao Acre o lugar de primeiro produtor nacional de borracha. Os principais rios do Acre, navegáveis apenas nas cheias (Juruá, Tarauacá, Envira, Purus, Iaco e Acre), atravessam o estado com cursos quase paralelos e só vão confluir fora de seu território.
O transporte fluvial é o principal meio de circulação, sobretudo entre novembro e junho, quando as chuvas deixam intransitável a BR-364, que liga Rio Branco a Cruzeiro do Sul.
Enfim. Chamamos nosso guia de volta e fomos conhecer a cidade de Xarupi que fica mais a leste do Acre. É conhecida nacionalmente por seu filho mais ilustre, o seringueiro e líder sindical Chico Mendes, que viveu toda a sua vida na cidade. Pedimos então que o guia nos contasse mais sobre a morete de Chico Mendes:
Francisco Alves Mendes Filho, Chico Mendez, foi um seringueiro, sindicalista e ativista ambiental brasileiro. Sua intensa luta pela preservação da Amazônia o tornou conhecido internacionalmente e foi a causa de seu assassinato.
Em 22 de dezembro de 1988, exatamente uma semana após completar 44 anos, Chico Mendes foi assassinado com tiros de escopeta no peito na porta dos fundos de sua casa, quando saía de casa para tomar banho. Chico anunciou que seria morto em função de sua intensa luta pela preservação da Amazônia, e buscou proteção, mas autoridades e a imprensa não deram atenção. Casado com Ilzamar Mendes (2ª esposa), deixou dois filhos, Sandino e Elenira, na época com dois e quatro anos de idade, respectivamente.
Chico Mendes ainda hoje é admirado por inúmeras pessoas do mundo todo.
Fomos conhecer também a Biblioteca da Floresta: mais facinante ainda pois nela encontramos uma exposição de fósseis de dinossauro. Paramos para pesquisar sobre a população acreana:
O Acre tem, segundo o censo de 2000, 557.526 hab. No censo de 1991, foram contados 417.165 hab. O índice de crescimento foi de 3,3% ao ano, acima, portanto, da média nacional que, no mesmo período (1991-2006), foi de 1,33%. Estimativa para 2008, 680.073 hab.
Em 2000, 66,41% da população moravam nas cidades, e desses, 89,42% viviam na capital. No interior, a população vive dispersa ao longo dos rios, ocupada na extração de borracha, castanha-do-pará e madeiras.
As densidades demográficas, em 2006, mostravam-se bastante homogêneas. Na região mais povoada, a do baixo Acre, havia 17,2 hab./km² e, na menos povoada, a do alto Purus, 1,1 hab./km².
Na formação da população acriana entraram, além dos índios, os nordestinos - principalmente cearenses - que aí chegaram maciçamente durante o período áureo da borracha (1880-1913).
Em 2004, a taxa de analfabetismo no estado é de 18,1%, uma das mais equilibradas do Brasil. Da população, 36,2% dos acrianos são analfabetos funcionais.
As principais universidades do Acre são: Instituto Federal do Acre, Universidade Federal do Acre (públicas), União Educacional do Norte e Instituição de Ensino Superior do Acre (particulares).
A economia acriana repousa na exploração de recursos naturais. O mais importante é a borracha, produto no qual se baseou o povoamento da região. A extração da borracha se faz ao longo dos rios, pois a seringueira é árvore de mata de igapó.
Curiosas e muito gulosas, pedimos para o guia nos mostrar um pouco da culinária do Acre então descobrimos que a cozinha acreana é influenciada pela culinária indígena e nordestina. Usando os produtos nativos, a comida possui sabor exótica e ligeiramente picante, na maioria das vezes usando farinha de mandioca conhecida pelo nome de farinha d’água, o jambu que possui a capacidade de adormecer os lábios quando mordemos o seu talo e a chicória.
Da mistura de tradições surgiu uma culinária diversificada, que junta a carne-de-sol com o pirarucu, peixe típico da região, pratos regados com tucupi, molho feito de mandioca.
Um prato típico acreano é a baixaria: prato que mistura pão de milho, cheiro verde, carne moída e ovo frito.
Oi, meninas!
ResponderEliminarMuuuito bom!!! Continuem assim...
Bjo
Oie!
ResponderEliminarAgora está na hora de fazer esse blog ir pra frente!!! Tem muito trabalho à fazer!!!
Nota: 6,5
Abraço